O Direito Animal e a Evolução Humana
por Dizy Ayala
O caminho da humanidade é a evolução!
E apesar de lento, a história é escrita em ciclos e a vida se
transforma.
Por mais que a maioria, em geral, se acomode e se ajuste a
modelos pré-determinados e mantenha o status quo, crendo na lei do mais forte,
já dizia Darwin, na teoria da evolução das espécies, que o animal evoluído, não
é o mais forte e sim o melhor adaptado.
Esta é uma visão que quando entendida, é revolucionária, pois não coloca
o homem no comando ou como dono do ambiente e de outras espécies e sim como
alguém que faz parte do todo e que precisa adaptar-se para tirar o melhor
proveito.
É quando se retira da posição de parte de um todo que o ser
humano passa a manipular o planeta, seus recursos e seus semelhantes, sem pudor
e ponderação sobre as consequências de uma ação predatória.
No passado, seres humanos foram escravizados e discriminados por
diferença de raça e gênero, sendo considerados incapazes de raciocínio lógico e eram mantidos em atitude subserviente, sem direito à educação
ou qualquer outra atividade intelectual.
Por certo que nos dias de hoje ainda presenciamos,
infelizmente, manifestações retrógradas quanto às diferenças, sejam elas, de
raça, gênero e religião. Principal causa, no passado e, ainda nos tempos atuais, dos principais e
mais aterradores conflitos que a história nos conta.
Também nos dias de hoje, mantém-se o especismo quanto as
outras espécies. Sempre que alguém se julga superior e afirma seu poder pela
força, ele será opressor. E imagina que esse espírito audaz e conquistador,
justifica qualquer forma de sacrifício e crueldade infligida ao oprimido.
Nesse sentido, os animais têm sido escravizados, torturados e
explorados de todas as formas porque nem mesmo são considerados, pela maioria,
seres de fato. É incongruente querer ser bem sucedido, quando por tantas
vezes e de tantas maneiras, se desrespeita a vida de outros seres e se devasta o próprio planeta, que
é o nosso lar.
Como é possível clamarmos aos céus
por saúde, boa sorte, prosperidade e misericórdia a qualquer entidade superior,
quando não a aplicamos em nossas próprias práticas?
Não há como o homem ser humano, se não repensar e mudar a
forma como se relaciona com o planeta e os outros seres que o dividem conosco.
É preciso que se revisem vários aspectos já enraizados da cultura humana, que se acostumou a ver-se com supremacia sobre as outras espécies. E por isso acaba por banalizar o sofrimento e a dor desses seres. Se somos capazes de discutir a igualdade de raças, de sexo, é chegado o momento de discutir os direitos animais, seres sencientes que sentem e sofrem como a gente.
É preciso que se revisem vários aspectos já enraizados da cultura humana, que se acostumou a ver-se com supremacia sobre as outras espécies. E por isso acaba por banalizar o sofrimento e a dor desses seres. Se somos capazes de discutir a igualdade de raças, de sexo, é chegado o momento de discutir os direitos animais, seres sencientes que sentem e sofrem como a gente.
A boa nova é que como a vida caminha em ciclos, estamos sim
vivendo a era dos direitos animais. Na França, eles estão no código civil e há pressão popular no
mundo todo para que mais e mais nações façam o mesmo.
Cada vez mais pessoas estão despertando para o fato de que
devemos construir o mundo que queremos ver, se não nós, nossos filhos e as
gerações futuras.
Diante das crises energéticas, fruto de um mundo que vem
sendo esgotado em seus recursos, em constante guerra, com o sacrifício de
tantos inocentes, surge um clamor.
E para toda crise, há uma possibilidade de criar algo novo.
Chegamos até aqui com a noção de que algo deu errado. De que
um modelo extrativista, que visa lucro a qualquer preço e que propõe um
comportamento individualista tem afastado as pessoas entre si, tem as afastado
da natureza e da qualidade de vida!
Os animais são seres vulneráveis, porém com as faculdades de
sentir muito similares a nós e aí que reside a nossa responsabilidade. Se
sentem e sofrem como nós, que direito temos de usufruir de suas vidas, senão
lhes dar o direito natural de existir e seguir os seus próprios propósitos?
É chegado o momento de avançar não mais pela conquista de
território, pela violência, conquista monetária. Urge que a humanidade esteja atenta aos valores morais e
éticos para construir, enfim, uma civilização que se orgulhe de seus feitos não
porque superou, submeteu e subjugou, mas porque foi capaz de se libertar do
jugo da violência. Esse ciclo que pelas
leis da própria física quântica, comprova a lei do retorno, conforme a energia
vibracional.
Já dizia o profeta, A semeadura é livre, a colheita,
obrigatória!
Somos eco de nós mesmos, em nossas ações.
Defensora e Ativista dos Direitos dos Animais,
Formanda em Publicidade e Propaganda
Grupo Ação pelos Direitos dos Animais no facebook
Blogueira, Vegana.
Dizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais
tudo muito bem colocado! Compartilhando no Google, Pinterest, Twitter e Facebook.
ResponderExcluirGratidão! _/\_
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