quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Nordeste do Brasil declara o fim do turismo em charretes

Três dos mais populares destinos do Nordeste do Brasil proibiram o uso de animais em passeios turísticos.

 

Jericoacoara, no Ceará, Morro de São Paulo e Boipeba, na Bahia, colocaram fim nas atividades de turismo em charretes, puxadas por cavalos, após diversas denúncias de maus-tratos aos animais.

 

A movimentação para alterar as regras do turismo local vem da pressão de protetores de animais, há anos, que ganhou maior repercussão recentemente a partir da divulgação de um vídeo, que viralizou nas redes sociais, em que a blogueira Luisa Mell repercutiu o caso de um cavalo passando mal na areia.

 

Ela, junto a outros ativistas da causa animal, também, pede que esses passeios sejam suspensos em Caraiva, na Bahia, e em Paraty, no Rio de Janeiro.

 

Pelo fim do uso de cavalos como tração animal.

Animais não são veículos nem entretenimento. 


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e da Natureza.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Primeira fábrica de carne de laboratório do Brasil será inaugurada em Florianópolis, Santa Catariana

  


A notícia: A JBS começou a construir em Florianópolis o primeiro centro de inovação e pesquisa para o desenvolvimento de carne cultivada em laboratório do Brasil. Chamado de 'JBS Biotech Innovation Center', o espaço tem previsão para ser inaugurado no final de 2024.

 

Prefeito de Floripa fez o anúncio hoje em seu Instagram @topaziofloripa

 

Artigo de opinião: Sou vegana pelos animais e o que me interessa é que suas vidas sejam salvas.

Definitivamente, esse produto não é feito para mim, assim como para outros como eu.

Eu, hoje, depois de tantos anos sem comer, detesto o gosto de carne animal, tenho repulsa até do cheiro. Acredite, com o tempo, o corpo depura. Mas, como disse, essa carne não é feita para mim.

Há pessoas recém-chegadas ao vegetarianismo ou em transição, que ainda adoram o sabor da carne de animais. Outras são resistentes à ideia de comer carne que não venha de um animal, que acham que é falsa.

Se é saudável? Por certo que não. Mas quem consome carne animal não está, necessariamente, preocupado com a saúde. Se estiver, é melhor dar preferência a alimentos de origem vegetal

Seja como for, como a mim o que importa é que animais não sejam mortos para alimentação, apoio a iniciativa.

Que a origem seja da multibilionária JBS, a mim incomoda, mas, sendo a maior produtora de carne do mundo, produzir carne em laboratório é revolucionário.

Do ponto de vista de animais em confinamento, essa barbárie se encerra.

Do ponto de vista ambiental é incontestável o quanto de água é poupada, também solos e atmosfera da poluição. Emissões de metano e dióxido de carbono, tudo é reduzido drasticamente.

Portanto, mesmo sendo entusiasta de uma alimentação à base de plantas, sei que não vivemos o mundo dos sonhos e que as pessoas têm percepções diferentes.

Algumas delas, dificilmente, irão se sensibilizar pela causa animal. Irão sim dar preferência por uma carne barata e que seja gostosa (gosto de carne animal).

Assim sendo, que venha o futuro!

E que vidas animais e o meio ambiente sejam poupados.

Parabéns Floripa!

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e da Natureza.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
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Assine a petição para tirar o salmão criado em cativeiro do cardápio

 


Fazendas monstruosas estão surgindo ao longo da costa africana, devastando as populações locais de peixes para transformá-los em óleo e pó.

Tudo isso é feito para alimentar os salmões em criadouros superlotados na Europa, para que grandes redes de restaurantes, como a Wagamama, possam manter no cardápio o salmão do Atlântico, cuja população está em declínio.

Peça à Wagamama, com sua rede de mais de 190 restaurantes, que pare de servir salmão criado em cativeiro.

Assine a petição https://actions.eko.org/a/wagamama-tire-os-salmoes-criado-em-cativeiro-do-cardapio/?akid=129581.19323388.bgOivw&rd=1&source=fwd&t=5

As fazendas de salmão são concentrações gigantescas de crueldade animal -- e esses animais são alimentados com peixes retirados da África, deixando milhões de pessoas em risco de desnutrição.

Por isso, um número cada vez maior de restaurantes e chefs vêm se comprometendo a simplesmente deixar de servir salmão criado em cativeiro.

Um dos grandes nomes que ainda está de fora dessa lista é a Wagamama, uma rede com mais de 190 restaurantes em todo o mundo, conhecida por seus pratos à base de macarrão oriental e suas diversas opções vegetarianas e veganas.

Em poucas décadas, o salmão passou de um item de luxo raro para um dos pratos mais disponíveis nos cardápios dos restaurantes, mas sua popularidade tem um custo terrível.

Os pesticidas químicos, as fezes dos peixes e as doenças que surgem nas fazendas de salmão podem ter consequências fatais para outras formas de vida marinha.

E esse não é um problema só dos países que mantêm essas fazendas. O salmão criado em cativeiro é alimentado com peixes extraídos de mares a meio mundo de distância, com consequências devastadoras. Na África Ocidental, em particular, a demanda por esses peixes selvagens causa a pesca excessiva e prejudica os meios de subsistência locais.

A Wagamama pode cortar seus laços com a indústria de criação de salmão, mas ela não fará isso sem um empurrãozinho. É por isso que precisamos nos unir e nos manifestar.

Junto com organizações parceiras, 189.000 membros da Ekō enfrentaram, há pouco tempo, a indústria australiana de salmão, que vinha abatendo lobos-marinhos famintos. Há anos, a comunidade Ekō também apoia protestos locais e investigações sobre fazendas de salmão na Escócia e, mais recentemente, ajudamos a barrar uma grande mina de cobre e ouro no Alasca, que colocaria em risco os 60 milhões de salmões-vermelhos selvagens que chegam à Baía de Bristol todos os anos.

O slogan da Wagamama, "pequenas escolhas para promover grandes mudanças", é ótimo. Agora é hora de cumprir com o que prometem.

Assine a petição https://actions.eko.org/a/wagamama-tire-os-salmoes-criado-em-cativeiro-do-cardapio/?akid=129581.19323388.bgOivw&rd=1&source=fwd&t=5 


Nota do Blog: Com tantas opções de alimentação à base de plantas, inclusive carnes de peixe de origem vegetal, somos a favor de uma alimentação sem sofrimento animal, sejam os animais criados em hediondos cativeiros ou mortos na natureza. 

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
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sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Chile torna-se o 4° país da América Latina a proibir testes em animais para cosmético

 


Na América Latina agora são 4 países que proíbem testes em animais: Colômbia, México, Guatemala e Chile. No mundo são 45.

Depois de anos de campanha, o projeto de lei, que tem como objetivo proibir a exploração animal em testes para a indústria cosmética, assim como a venda, comercialização e importação de produtos e ingredientes testados em animais, foi votado pela sessão do Senado, presidida por Juan Antonio Coloma, e aprovado por unanimidade com 27 votos a favor, 0 contra e 1 abstenção.

O projeto será enviado à Câmara dos Deputados para comunicar ao Executivo à aprovação do Senado.

A campanha chamada Be Cruelty Free Chile ficou famosa pelo curta-metragem #Save Ralph, de 2021. Trata-se de um coelhinho animado que perdeu a visão em um olho, com queimaduras no corpo e dores musculares, decorrentes dos testes em laboratório. Veja aqui:

A iniciativa, impelida pela ONG Te Projeto e Humane Society International, conseguiu mais de 150 milhões de reproduções em todo o mundo, mais de 865 milhões de tags em TikTok, reunindo o apoio da indústria cosmética nacional, das autoridades sanitárias, assim como o apoio de outras organizações e da sociedade civil, com mais de 300 assinaturas.

“Este é um hiato para nossa organização e para o direito animal no Chile, já que é o terceiro projeto em favor dos animais a ser aprovado nestes últimos anos. Graças a essa iniciativa conseguimos evitar que centenas de milhares de animais sejam explorados no Chile para experimentos, que além de ser cruéis, já estão obsoletos em comparação a novos métodos que não requerem seres vivos”, indicou Nicole Valdebenito, Diretora de Conscientização e Incidência da ONG Te Projeto.

O senador Juan Luis Castro, presidente da Comissão de Saúde, mencionou: “Este é um passo histórico na proteção animal e graças ao apoio decisivo da Te Projeto temos a satisfação de assinalar que nunca mais no Chile um cosmético será testado em um animal vivo, o que é a realidade do mundo moderno”.

A nível internacional, o projeto de lei conta com o respaldo da AFSA (Animal-Free Safety Assessment Collaboration), iniciativa da Humane Society International, que reúne líderes corporativos e sem fins lucrativos.

“Graças à paixão e à determinação dos consumidores amantes dos animais, as marcas de beleza e políticos em todo mundo que compartilham do nosso desejo de um mundo livre de crueldade, as provas de cosméticos com animais têm sido proibidas em 45 países”, comentou Daniela Benavides Sánchez, Diretora da Humane Society International no Chile. 

“HSI e nossos sócios foram fundamentais para garantir muitas dessas proibições, incluindo o Brasil, México, Canadá, Índia, Coreia do Sul e Austrália. Temos o prazer de dar as boas-vindas ao Chile a esta lista de países e felicitar os membros do Senado por fazer real esta histórica legislação”.

Na atualidade, 44 países proibiram estas práticas, como Índia, Taiwan, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Guatemala, Austrália, México e 12 estados do Brasil. Estes testes também estão proibidos na Turquia, Israel, Noruega, Islândia, Suíça e nos estados estadunidense da Califórnia, Illinois, Nevada, Virginia, Maine, Havaí e Nova Jersey.

Dizy Ayala

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quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Coreia do Sul proíbe o abate e a venda de cães para consumo no país

 


A legislação visa encerrar a prática do consumo de carne de cachorro e está prevista para entrar em vigor, de forma gradual, até 2027. De acordo com a nova lei, o consumo da carne de cachorro em si não será ilegal - apenas o abate e a venda.

 

O guisado de carne de cachorro, chamado "boshintang", é considerado uma iguaria por alguns sul-coreanos mais velhos, mas a carne perdeu popularidade entre os jovens.

 

Segundo uma pesquisa da Gallup, no ano passado, apenas 8% das pessoas disseram ter experimentado carne de cachorro nos últimos 12 meses, uma queda em relação aos 27% em 2015. Menos de um quinto dos entrevistados afirmou apoiar o consumo dessa carne.

 

Lee Chae-yeon, uma estudante de 22 anos, afirmou que a proibição é necessária para promover os direitos dos animais.

 

"Mais pessoas têm animais de estimação hoje em dia", disse ela à BBC em Seul. "Os cães são como parte da família agora, e não é certo comer nossa própria família".

 

A nova lei foca no comércio de carne de cachorro – aqueles que abaterem cachorros serão condenados até três anos de prisão, enquanto pessoas consideradas culpadas de criar cães para carne, ou vender carne de cachorro, poderão cumprir no máximo dois anos.

 

Os proprietários de restaurantes têm três anos para encontrar fontes alternativas de emprego e renda, antes de a lei entrar em vigor.

 

Segundo estatísticas do governo, a Coreia do Sul tinha cerca de 1.600 restaurantes de carne de cachorro e 1.150 fazendas de cães em 2023. Agora, todas terão de apresentar às autoridades um plano para encerrar suas atividades.

 

O governo prometeu apoiar integralmente os produtores, açougueiros e proprietários de restaurantes de carne de cachorro, cujos negócios serão forçados a fechar, embora detalhes sobre a compensação oferecida ainda não tenham sido finalizados.

 

Governos anteriores, desde a década de 1980, prometeram proibir a carne de cachorro, mas não conseguiram progredir.

 

O atual presidente, Yoon Suk Yeol, e a primeira-dama, Kim Keon Hee, são conhecidos amantes de animais - eles têm seis cães, e a senhora Kim pediu o fim da prática de comer cães.

 

Grupos de defesa dos direitos dos animais, que há muito tempo defendem a proibição, elogiaram o resultado da votação da última terça-feira.

 

Jung Ah Chae, diretora-executiva da Humane Society na Coreia, disse estar surpresa por ver a proibição em sua vida.

 

"Embora meu coração esteja partido por todos os milhões de cães para os quais essa mudança chegou tarde demais, estou radiante que a Coreia do Sul agora possa encerrar este capítulo miserável em nossa história e abraçar um futuro amigável aos cães", afirmou.

 

Nota do Blog: Lamentamos o fato de levar mais três anos para que a lei tenha efeito. Ainda assim é digno de comemoração que cachorros sejam reconhecidos como família e não comida.

Desejamos que chegue logo o dia em que as pessoas, no mundo todo, reconheçam que, assim como cães e gatos, todos os animais, ditos de produção, são seres sencientes, que sentem e sofrem como a gente. E que, por isso, devem estar fora dos nossos pratos. Para alimentação, temos uma infinidade de alimentos à base de plantas, inclusive carnes vegetais, com sabor e sem crueldade.   


 Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
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