quinta-feira, 26 de junho de 2025

Bulgária acaba com a última fábrica de peles no país


A Bulgária está agora oficialmente livre de quintas de peles, marcando uma grande vitória para os animais e outro passo poderoso em direção a uma Europa livre de crueldade.

A última fazenda de vison no país está fechada desde o início deste ano. O proprietário antecipou, assim, a proibição nacional da criação de peles, que, esperamos, será aprovada em breve.

Antes mesmo do fechamento, não sobraram animais nas instalações.

Não foram emitidos novos pedidos, licenças ou certificados para quaisquer atividades de criação de peles.

Atualmente, não existem locais ativos ou registados para reprodução de animais, para extração de peles, em qualquer lugar da Bulgária.

Esperamos que a extração de peles seja oficialmente proibida em breve para que a Bulgária possa aderir à lista crescente de países europeus que rejeitam essa crueldade.

Este marco vem graças aos esforços incansáveis dos defensores dos direitos dos animais, à pressão pública e ao apoio generalizado para acabar com esta prática ultrapassada e desumana.

Juntos, estamos a construir não apenas uma Europa sem peles, mas também um futuro sem peles - um país de cada vez.

Via Four Paws

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e da Natureza.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Suíça irá exigir que práticas dolorosas constem nas embalagens de produtos de origem animal

 


A partir de julho de 2025, embalagens de produtos de origem animal na Suíça deverão informar se os animais foram submetidos a práticas dolorosas sem anestesia.

A medida, imposta pelo Conselho Federal, vale para alimentos como carne, leite, ovos e foie gras, e tem como objetivo oferecer mais transparência aos consumidores sobre os métodos de produção.

Com a nova regulamentação, práticas como castração, retirada de chifres, corte de rabo e dentes em porcos, ou o corte das coxas de rãs - todas realizadas sem anestesia precisarão ser claramente indicadas nos rótulos dos produtos.

Também será obrigatória a rotulagem de alimentos derivados da gavagem (alimentação forçada com tubo para engordar artificialmente gansos e patos), como o foie gras, o figado e a carne desses animais.

Esse método, proibido na Suíça há mais de 40 anos, ainda é permitido em outros países e continuará sendo identificado nas importações.

Um período de transição de dois anos está previsto para a adaptação completa.

Trata-se, sem dúvida, de um avanço importante. No entanto, ao focar na dor física, causada pela falta de anestesia, a nova regra deixa de fora outras práticas também cruéis, que seguem invisibilizadas, como o confinamento de animais em espaços minúsculos e escuros, a separação precoce entre mães e filhotes, o engordamento forçado de frangos, até que mal consigam andar, e a total privação de comportamentos naturais.

Importante frisar que todos os animais têm o desejo e direito de viver, sem exploração, sem sofrimento e sem serem mortos.

Via Carne Nunca Mais

Dizy Ayala

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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Maior laboratório americano de testes em cães é encerrado, acabando com décadas de experimentos dolorosos


UMA VITÓRIA PARA OS ANIMAIS ESCRAVIZADOS PELA CIÊNCIA

Οs ΝΙΗs (Institutos Nacionais de Saúde dos EUA) encerraram, oficialmente, seu último programa de pesquisa interna, que usava beagles em experimentos dolorosos.

Esses testes, classificados nas categorias mais severas de dor, envolviam infecções e procedimentos cruéis para estudar doenças como a sepse.

Desde 1986, mais de 2100 beagles foram vítimas desses experimentos por causa de seu temperamento dócil.

Agora, com avanços como inteligência artificial e modelos não animais, o NIH propõe métodos de pesquisa mais éticos e eficazes para a saúde humana.

Essa mudança reflete uma pressão crescente de grupos de defesa, como o White Coat Waste Project, que expôs a crueldade e lutou pelo fim dos laboratórios de cães financiados pelo governo.

A decisão do NIH é um passo importante para a ciência sem crueldade, priorizando tecnologias modernas e respeitando os direitos animais.

Via ANDA

Dizy Ayala

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quarta-feira, 4 de junho de 2025

Justiça determina suspensão do transporte e abate de fêmeas prenhes no RS, Brasil

 



A Princípio Animal ingressou com Ação Civil Pública em desfavor do Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a efetiva fiscalização e proibição do transporte e abate de fêmeas em estado avançado de gestação.

O Ministério Público opinou pela procedência da ação judicial e proferiu a sentença. A juíza da Vara Regional do Meio Ambiente, Patricia Antunes Laydner, determinou a suspensão do transporte e o abate de fêmeas gestantes no Rio Grande do Sul, com determinação de emissão e apresentação de "atestado de não prenhez" aos abatedouros, para fêmeas de todas as espécies. O Estado foi condenado, ainda, a fiscalizar e proibir o transporte e o abate de fêmeas, sob pena de multa.

Na decisão, a magistrada ressalta que "ao longo da história, imperou nos sistemas jurídicos ocidentais, o paradigma da objetificação dos animais, tratados apenas como instrumento e propriedade do homem. No entanto, o estatuto jurídico de coisa já não é mais uma realidade, tendo em vista as revelações científicas no campo da senciência animal e da consequente ascensão do paradigma ético de sua proteção, enquanto indivíduos dotados de uma personalidade natural única e de dignidade própria".

A juíza evidenciou, ainda, que "os episódios bárbaros relatados nesta demanda, envolvendo as fêmeas gestantes destinadas ao abate, exigem efetiva atuação estatal consubstanciada na fiscalização para o impedimento e na adoção de todas as medidas cabíveis e legais para a repressão da crueldade contra os animais. Não encontra amparo constitucional e legal a conivência estatal com as práticas perpetradas por abatedouros, transportadores e produtores no Estado do RS, ao deixar de aplicar o disposto na Lei Estadual nº 15.363/2019, sob o argumento de falta de regulamentação".

A decisão é um marco na construção dos direitos animais, por efetivar o direito das fêmeas gestantes de todas as espécies.

Artigo Princípio Animal

Dizy Ayala

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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Financiamento para o cruel laboratório de bebês macacos da Margaret Livingstone em Harvard é encerrado

 


Vitória! Atormentador de macacos bebês de Harvard denunciado pela PETA acaba de perder financiamento do NIH (National Institutes of Health).

As luzes, finalmente, se apagaram para os experimentos sombrios de Margaret Livingstone com filhotes de macacos, após anos de pressão constante da PETA e de milhares de apoiadores.

Após 31 meses de campanha incansável da PETA, e-mails e telefonemas de centenas de milhares de apoiadores, os experimentos sombrios de Livingstone com filhotes de macacos foram incluídos na noite de hoje na lista de verbas federais canceladas da Universidade Harvard.

A PETA expôs, pela primeira vez, os experimentos com macacos de Harvard no outono de 2022, divulgando que Livingstone arrancava filhotes de macacos de suas mães e costurava suas pálpebras por um ano inteiro.

Também expusemos Harvard por forçar filhotes de macacos a usar óculos que simulavam luzes estroboscópicas desorientadoras durante os primeiros 18 meses de vida. Outros macacos foram "privados de rosto", interagindo apenas com humanos usando máscaras de solda, para que os pesquisadores pudessem ver o que aconteceria com macacos que nunca viram um rosto, humano ou de macaco.

Uma macaca foi estrangulada até a morte no tecido que lhe foi dado no lugar da mãe. Outras tiveram suas cabeças cortadas para que eletrodos pudessem ser implantados cirurgicamente. Após anos de tormento, ela matou e dissecou muitos dos animais.

Livingstone passou quase 40 anos e dezenas de milhões de dólares alterando deliberadamente o desenvolvimento visual de filhotes de macacos dessa forma, tirando-os de suas mães ao nascer, colocando-os sozinhos dentro de gaiolas de metal e dando-lhes apenas um pedaço de pano para se agarrarem.

A PETA reuniu centenas de milhares de apoiadores para enviar e-mails, cartas e fazer ligações telefônicas, exigindo o fim disso.

A PETA escreveu aos Institutos Nacionais de Saúde, legisladores, lideranças e doadores de Harvard, instando-os a ajudar esses macaquinhos. Colocamos anúncios e cartazes nos campi de Harvard, entre outras ações.

Finalmente, a barragem se rompeu.

Esta vitória segue a decisão histórica do NIH de transferir o financiamento de experimentos cruéis e ultrapassados ​​em animais para priorizar métodos de pesquisa sem animais. O plano do NIH incorpora etapas do programa Research Modernization NOW da PETA — um roteiro detalhado para substituir experimentos em animais por alternativas superiores e relevantes para humanos.

O próximo na berlinda são os experimentadores, nos sete centros nacionais de pesquisa de primatas, que atormentaram e mataram centenas de milhares de macacos, ao mesmo tempo em que desviavam bilhões de dólares dos contribuintes para experimentos que falharam consistentemente em fornecer vacinas ou curas seguras e eficazes.

Os animais não são nossos para experimentar, comer, vestir, usar para entretenimento ou abusar de qualquer outra forma.

Artigo PETA

 Dizy Ayala

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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Adidas dá fim ao uso de couro de canguru em seus calçados


Em uma vitória para os cangurus, sob a pressão intensa de grupos de proteção animal, a Adidas anunciou que não irá mais usar couro de canguru para fazer os seus tênis.

 

A decisão foi confirmada pelo CEO da gigante global de itens esportivos, Bjørn Gulden, na Reunião Geral da Adidas 2025, na Alemanha.

 

Wayne Pacelle, presidente do Center for a Humane Economy, que vem em campanha para esta mudança desde 2020, disse: "Com a saída da Adidas desse comércio, encerramos o fornecimento de peles de canguru nas cinco principais marcas de calçados atléticos do mundo".

 

Fonte: The Save Movement


Dizy Ayala

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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Cavalo Caramelo, símbolo da resistência nas enchentes do RS, seguirá para santuário

 


Cavalo Caramelo, símbolo de resistência e esperança, durante a histórica enchente que atingiu o Rio Grande do Sul, em 2024, irá, enfim, ser encaminhado a um santuário, para viver ao ar livre, com liberdade e segurança.

A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), que o acolheu, logo após seu resgate, em Canoas (RS), anunciou a criação de um espaço não só dedicado ao Caramelo, mas, também, a outros equinos.

O projeto do santuário será instalado na fazenda escola da Ulbra, uma área de aproximadamente 10 hectares.

A proposta é oferecer um espaço amplo, natural e sem restrições, para que Caramelo e outros animais possam conviver em segurança, com a supervisão constante de veterinários e estudantes do curso de medicina veterinária.

A universidade busca parcerias para viabilizar a construção do santuário, reforçando o compromisso com o bem-estar animal.

Desde que foi levado ao Hospital Veterinário da Ulbra, Caramelo passou por uma rápida e impressionante recuperação. Em seu novo lar, recebeu tratamento intensivo, ganhou cerca de 80 quilos e hoje aproveita uma rotina tranquila e cheia de cuidados pela universidade.

Querido por milhares de brasileiros, Caramelo está 100% recuperado e também integra atividades acadêmicas, como aulas de observação para estudantes de veterinária, mas sem ser explorado para montaria ou práticas que comprometam seu bem-estar.

Sem o uso de freios ou selas, ele vive de forma livre, cercado de cuidados, atenção e carinho.

Além disso, Caramelo também tem recebido visitas de crianças de escolas da região, que foram afetadas pelas enchentes.

Para a Ulbra, adotar o cavalo, definitivamente, e construir o santuário são formas de garantir que ele tenha uma vida digna e saudável, depois de tudo que passou.

Matéria via ANDA

Dizy Ayala

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segunda-feira, 28 de abril de 2025

Vitória! Sandro irá para santuário, após 43 anos aprisionado em zoo de Sorocaba (SP), no Brasil

 


A Justiça de São Paulo decidiu que o elefante Sandro deve ser transferido para o Santuário de Elefantes Brasil (SEB), no Mato Grosso, em até 45 dias, reconhecendo o espaço inadequado e os sérios prejuízos ao seu bem-estar no zoológico.

A determinação acontece após anos de tramitação da Ação Civil Pública, movida pelo Ministério Público contra a Prefeitura de Sorocaba, responsável pelo zoológico onde fica o elefante.

A sentença, amparada por laudos técnicos considerados "inequívocos", pelo juiz responsável, comprova os maus-tratos. A falta de espaço, ausência de cuidados veterinários especializados e carência de estímulos ambientais foram elementos decisivos.

A trajetória de Sandro é marcada pela dor intensa do confinamento. Vivendo sozinho desde a morte de sua companheira, Haisa, em 2020, ele se tornou símbolo do sofrimento silencioso dos animais mantidos em cativeiro. Haisa, que morreu aos 60 anos, sob suspeitas de negligência, dividiu o recinto com Sandro por 25 anos.

Por outro lado, o SEB foi apontado como um ambiente ideal, com vastas áreas naturais, recursos hídricos e, sobretudo, a possibilidade de convivência com outros elefantes - fator essencial para a saúde física e emocional da espécie.

A ação de ativistas, da ANDA e do Fórum Animal foram determinantes no curso desse longo processo para que, enfim, Sandro tenha acesso à liberdade.

Seja feliz, Sandro!

Santuário de Elefantes, a manada tá crescendo!

Dizy Ayala

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