sexta-feira, 22 de agosto de 2025

A violência contra animais, infelizmente, não é um fato isolado

 


Após a justa repercussão do brutal atentado contra o cavalinho que sucumbiu à exaustão e teve suas patas decepadas por seu “tutor”, ficamos todos impactados, revoltados e doídos com tamanha crueldade.

Tratar os animais dessa maneira é absolutamente inaceitável e não tem lugar em uma sociedade moderna que é, em grande parte, composta de pessoas que amam os animais, de forma gentil e compassiva.

Por outro lado, a banalização da violência tem sido uma preocupante crescente em nossa sociedade, ao vivo ou sob a proteção de telas, onde esses crimes viram espetáculo.

Não há como considerar um crime contra um animal como de menor importância. São muitos e recorrentes os casos de abandono, maus-tratos, tortura e morte de cães, gatos e a exploração sem medida de cavalos, ainda tão explorados para tração e montaria.

É sabido, por estudos de inteligência, como o do FBI, sobre a chamada Teoria do Elo, que ressalta que atos de violência e maus-tratos a animais são a porta de entrada para a execução de crimes contra crianças, mulheres ou qualquer pessoa que se encontre em situação de vulnerabilidade.

A educação de mentes e corações é imprescindível para compreender que todas as formas de vida merecem respeito e proteção, bem como a condenação tem de ser efetiva para os criminosos.

Quando o autor do referido crime contra o cavalo mencionou: "eu não sou um monstro, eu sou do ramo, desde cedo, lido com cavalos e gado", temos uma amostra do comportamento e do que é tolerado na pecuária.

É preciso preservar animais tidos como de companhia e, também, ampliar a consciência e consideração moral para aqueles animais considerados de produção.

Diariamente, animais são brutalmente torturados e mortos na linha de produção. Nos campos, nas fazendas industriais e abatedouros são incontáveis as formas de torturar animais: procedimentos como castração, retirada de dentes e caudas sem anestesia, a marcação de ferro em brasa, chutes, pauladas, marretadas, arremesso de bebês animais contra o chão e paredes, para que fiquem inconscientes. 

A separação de bezerros e cabritos de suas mães, para que elas sejam exploradas na indústria do leite; a debicagem e confinamento para galinhas e as cruéis celas de gestação para porcas, dentre tantas outras barbaridades.

A violência sistêmica com os animais tornou a humanidade sem compaixão. E, assim sendo, a violência extrapola espécies e se torna presente, também, nas relações humanas.

É preciso denunciar, punir e mudar padrões de comportamento.

O abuso de animais, muitas vezes, atua como uma porta de entrada, tornando futuros atos de violência mais fáceis de racionalizar e de serem cometidos.

Os animais estão aqui conosco e não para serem maltratados e mortos, seja para qualquer fim.

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e da Natureza.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

BBC encontra gatos eletrocutados, afogados e famintos em grupos de tortura online

 


Gatinhos estão sendo comprados para serem torturados online. Trata-se de uma rede internacional que compartilha vídeos online de gatos sendo torturados e que tem membros no Reino Unido, segundo a BBC.

Acredita-se que a rede tenha milhares de membros que postam, compartilham e vendem imagens gráficas e vídeos de gatos sendo feridos e mortos.

Em um grupo hospedado em um aplicativo de mensagens criptografadas, a BBC encontrou evidências de membros britânicos, sugerindo que os usuários adotem gatinhos da RSPCA (The Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals – Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade contra os Animais, em tradução livre) para mutilar.

A investigação da BBC ocorre depois que dois adolescentes foram condenados por torturar e matar dois gatinhos em um parque em Ruislip, oeste de Londres, em maio.

O relatório a seguir contém conteúdo sensível e descrições de crueldade aos animais.

Um menino de 17 anos foi condenado a 12 meses de prisão, enquanto uma menina de 16 anos foi detida por nove meses. Eles não podem ter seus nomes divulgados por razões legais.

Eles já haviam admitido ter matado os gatos, que foram encontrados cortados e pendurados. Facas, maçaricos e tesouras também foram encontrados no local.

Entende-se que a polícia está, agora, investigando possíveis ligações com uma rede mais ampla de torturadores de gatos que filmam, publicam e vendem imagens de ataques, em aplicativos de mensagens criptografadas.

Esses grupos começaram na China, mas, agora, a BBC News identificou membros ativos em todo o mundo, inclusive no Reino Unido.

A escala da rede foi documentada por ativistas dos direitos dos animais, a organização Feline Guardians (Guardiões dos Felinos, em tradução livre).

O grupo diz que entre maio de 2023 e maio de 2024, um novo vídeo, mostrando a tortura e a execução de um gato, foi postado, aproximadamente, a cada 14 horas.

Feline Guardians diz que documentou 24 grupos ativos este ano, o maior deles com mais de 1.000 membros. Acredita-se que o torturador mais ativo tenha filmado a tortura e a morte de mais de 200 gatos.

Conversas de bate-papo em um grupo, vistas pela BBC, incluem o que parecem ser contas baseadas no Reino Unido, discutindo formas de conseguir gatos para abusar.

Um membro discutiu como adotar gatinhos da RSPCA e postou formulários de inscrição. Outro post compartilhou um anúncio de gatinhos à venda no Reino Unido, afirmando que queriam “torturá-los cruelmente”.

Lara é voluntária do Feline Guardians. Concordamos em não usar seu nome completo por medo de represálias.

“Todos os dias me sinto de coração partido, não há um dia que passe que eu não sinta que meu coração está se partindo”, Lara disse.

Ela passou um tempo disfarçada nos fóruns e diz que não há limite para a dor que os torturadores estão preparados para infligir. Ela os descreve como as “profundezas do mal” e diz que ficou chocada com o conteúdo “horrível” que encontrou online.

 

Vídeos e fotografias vistos pela BBC são gráficos e extremamente perturbadores.

Eles incluem imagens de gatos sendo afogados e eletrocutados. Um vídeo especula sobre quanto tempo um gatinho em uma gaiola sobreviverá se não receber comida.

Os membros do grupo parecem querer infligir o máximo de dor possível. Em bate-papos online, os torturadores explicam como usam a eletrocussão para ressuscitar um gato, a fim de prolongar o sofrimento.

Novos membros são incentivados a mutilar e publicar vídeos para obter acesso a uma rede mais ampla.

A BBC viu evidências que sugeriam que crianças estavam participando desses grupos. Um membro postou: “Tenho 10 anos e gosto de torturar gatos”.

Em setembro de 2023, a rede até promoveu uma competição de “100 mortes de gatos”, durante a qual os membros foram encorajados a ver a rapidez com que o grupo poderia torturar e matar 100 gatos.

Ativistas do Feline Guardians dizem que descobriram 24 grupos online ativos este ano, cada um postando centenas de imagens e vídeos de abuso

Vídeos que retratam a horrível tortura de gatos viralizaram pela primeira vez na China, em 2023.

O homem responsável por dois vídeos, extremamente, perturbadores, Wang Chaoyi, foi detido por 15 dias pelas autoridades chinesas e forçado a emitir uma “carta de arrependimento”.

Mas suas imagens desenvolveram um culto de seguidores e outros começaram a fazer conteúdo semelhante para mídias sociais chinesas e ocidentais, ganhando milhares de visualizações, antes que os grupos migrassem para aplicativos de mensagens criptografadas.

Um site até se descreve como um lugar para a “comunidade de amantes de gatos” e solicita que os espectadores “enviem seus trabalhos”.

Os usuários só podem obter acesso se fornecerem evidências de que eles próprios torturaram gatos.


Quem é Little Winnie?

“Little Winnie” é um nome bem conhecido na comunidade torturadora de gatos por ter uma foto de perfil que zomba do líder chinês Xi Jinping, com uma imagem do Ursinho Pooh.

Contas com esse nome e foto de perfil são descritas como administradores em vários fóruns dos grupos de tortura de gatos.

Uma ativista do Feline Guardians entrou em contato com uma dessas contas de Little Winnie e atraiu o homem por trás dela para um relacionamento online.

“Eu me senti enojada por ter que ser amigável e depois ter que ter essa amizade com ele”, disse a ativista, que não quer ser identificada.

Ela se comunicou por várias semanas e se infiltrou na rede.

“Foi apenas uma série interminável de vídeos de tortura, um após o outro”, disse ela. “Eu pensava: ‘Eu simplesmente não consigo assistir a isso’. Mesmo que eu esteja enviando uma mensagem a ele, não posso assistir a isso. Tive que meio ‘desligar’ meu cérebro.”

Eventualmente, ela persuadiu o homem por trás da conta a fazer uma chamada de vídeo. A partir dessa ligação, o grupo identificou um homem de 27 anos que mora na capital japonesa, Tóquio.

Quando contatado pela BBC, o homem negou categoricamente qualquer envolvimento nessas atividades.

Lara, da Feline Guardians, nos disse que a polícia e os governos precisam enfrentar os grupos, alegando que sem intervenção, “isso só vai continuar a se expandir e piorar”.

Feline Guardians realizou manifestações em frente à Embaixada da China, em Londres, exigindo que as autoridades de Pequim se esforcem mais.

“Na China continental, não há leis que coíbam isso. O que significa que os abusadores e torturadores podem, efetivamente, fazer o que quiserem e viver essas fantasias, terrivelmente, sádicas, sem qualquer consequência. Esses vídeos são, então, compartilhados e, em essência, esse é um problema global, porque isso significa que qualquer pessoa tem acesso a esses vídeos. Crianças estão vendo isso”, disse Lara.

Ian Briggs, chefe da unidade de operações especiais da RSPCA, disse à BBC: “Tratar os animais dessa maneira é absolutamente inaceitável e não tem lugar em uma sociedade moderna que é, em grande parte, composta de pessoas que amam os animais, de forma gentil e compassiva”.

Johanna Baxter MP, presidente do partido All Party Parliamentary Group on Cats (União Supra-partidária para os Gatos no Parlamento, em tradução livre), disse que esses grupos eram “uma tendência profundamente preocupante, particularmente entre homens jovens”.

“O abuso de animais muitas vezes atua como uma porta de entrada, tornando futuros atos de violência mais fáceis de racionalizar e de serem cometidos”, acrescentou.

Fonte: Por Tony Smith e Angus Crawford / Tradução de Sônia Zainko

Via Olhar Animal


Nota do Blog: A banalização da violência tem sido uma preocupante crescente em nossa sociedade, ainda mais sob a proteção de telas, onde esses crimes viram espetáculo. A vigilância das redes sociais é imperativa e a condenação tem de ser efetiva para os criminosos.

De outra parte, a educação de mentes e corações é imprescindível para compreender que todas as formas de vida merecem respeito e proteção.

É preciso preservar animais tidos como pets e, também, retirar todos os outros da posição de animais de produção, condição em que são torturados e mortos.

A violência sistêmica com os animais tornou a humanidade sem compaixão. E, assim sendo, a violência extrapola espécies e se torna presente, também, nas relações humanas.

É preciso denunciar, punir e mudar padrões de comportamento.

Os animais estão aqui conosco e não para serem maltratados e mortos, seja para qualquer fim.


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e da Natureza.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

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quinta-feira, 31 de julho de 2025

Vitória! Governo sanciona Lei que bane de vez testes em animais para cosméticos no Brasil



Governo federal sancionou neste dia 30 de julho, a lei que proíbe testes de segurança e eficácia de cosméticos em animais. Este é o último passo de um grande avanço para os animais, que só foi possível graças a uma mobilização sem precedentes de vários setores da sociedade, incluindo ativistas, protetores, ONGs da causa animal, cientistas, artistas, influenciadores, voluntários e entidades públicas.

Há mais de uma década, teve início esta luta, para que o Projeto de Lei fosse votado e aprovado no Congresso Nacional (o PL 3062/2022, que deu origem à nova legislação). O Fórum Animal esteve presente em todos os momentos de mobilização pela nova lei.

Com participação em audiências públicas, discussões com a sociedade e, também, a entrega de 1,6 milhão de assinaturas de uma petição online pela aprovação do PL. As assinaturas foram entregues no início de julho ao presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, e a diversas lideranças parlamentares.

A aprovação da nova legislação teve o apoio fundamental do Departamento de Proteção, Defesa e Direitos dos Animais do Ministério do Meio Ambiente.

Com a nova lei, o Brasil soma-se ao grupo de mais de 40 países que proíbem a prática de testes de cosméticos em animais.

Fonte: Fórum Animal


Dizy Ayala

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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Bulgária acaba com a última fábrica de peles no país


A Bulgária está agora oficialmente livre de quintas de peles, marcando uma grande vitória para os animais e outro passo poderoso em direção a uma Europa livre de crueldade.

A última fazenda de vison no país está fechada desde o início deste ano. O proprietário antecipou, assim, a proibição nacional da criação de peles, que, esperamos, será aprovada em breve.

Antes mesmo do fechamento, não sobraram animais nas instalações.

Não foram emitidos novos pedidos, licenças ou certificados para quaisquer atividades de criação de peles.

Atualmente, não existem locais ativos ou registados para reprodução de animais, para extração de peles, em qualquer lugar da Bulgária.

Esperamos que a extração de peles seja oficialmente proibida em breve para que a Bulgária possa aderir à lista crescente de países europeus que rejeitam essa crueldade.

Este marco vem graças aos esforços incansáveis dos defensores dos direitos dos animais, à pressão pública e ao apoio generalizado para acabar com esta prática ultrapassada e desumana.

Juntos, estamos a construir não apenas uma Europa sem peles, mas também um futuro sem peles - um país de cada vez.

Via Four Paws

Dizy Ayala

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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Suíça irá exigir que práticas dolorosas constem nas embalagens de produtos de origem animal

 


A partir de julho de 2025, embalagens de produtos de origem animal na Suíça deverão informar se os animais foram submetidos a práticas dolorosas sem anestesia.

A medida, imposta pelo Conselho Federal, vale para alimentos como carne, leite, ovos e foie gras, e tem como objetivo oferecer mais transparência aos consumidores sobre os métodos de produção.

Com a nova regulamentação, práticas como castração, retirada de chifres, corte de rabo e dentes em porcos, ou o corte das coxas de rãs - todas realizadas sem anestesia precisarão ser claramente indicadas nos rótulos dos produtos.

Também será obrigatória a rotulagem de alimentos derivados da gavagem (alimentação forçada com tubo para engordar artificialmente gansos e patos), como o foie gras, o figado e a carne desses animais.

Esse método, proibido na Suíça há mais de 40 anos, ainda é permitido em outros países e continuará sendo identificado nas importações.

Um período de transição de dois anos está previsto para a adaptação completa.

Trata-se, sem dúvida, de um avanço importante. No entanto, ao focar na dor física, causada pela falta de anestesia, a nova regra deixa de fora outras práticas também cruéis, que seguem invisibilizadas, como o confinamento de animais em espaços minúsculos e escuros, a separação precoce entre mães e filhotes, o engordamento forçado de frangos, até que mal consigam andar, e a total privação de comportamentos naturais.

Importante frisar que todos os animais têm o desejo e direito de viver, sem exploração, sem sofrimento e sem serem mortos.

Via Carne Nunca Mais

Dizy Ayala

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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Maior laboratório americano de testes em cães é encerrado, acabando com décadas de experimentos dolorosos


UMA VITÓRIA PARA OS ANIMAIS ESCRAVIZADOS PELA CIÊNCIA

Οs ΝΙΗs (Institutos Nacionais de Saúde dos EUA) encerraram, oficialmente, seu último programa de pesquisa interna, que usava beagles em experimentos dolorosos.

Esses testes, classificados nas categorias mais severas de dor, envolviam infecções e procedimentos cruéis para estudar doenças como a sepse.

Desde 1986, mais de 2100 beagles foram vítimas desses experimentos por causa de seu temperamento dócil.

Agora, com avanços como inteligência artificial e modelos não animais, o NIH propõe métodos de pesquisa mais éticos e eficazes para a saúde humana.

Essa mudança reflete uma pressão crescente de grupos de defesa, como o White Coat Waste Project, que expôs a crueldade e lutou pelo fim dos laboratórios de cães financiados pelo governo.

A decisão do NIH é um passo importante para a ciência sem crueldade, priorizando tecnologias modernas e respeitando os direitos animais.

Via ANDA

Dizy Ayala

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