Após quase 20 anos de negociações, os
estados membros das Nações Unidas concordam com a criação de uma estrutura
legal de proteção para partes do oceano, fora das fronteiras nacionais.
"O tratado histórico é crucial
para fazer cumprir a promessa 30x30, feita pelos países na conferência de
biodiversidade da ONU, em dezembro, de proteger um terço do mar (e da terra)
até 2030.
Sem um tratado essa meta, certamente,
falharia, pois, até agora, nenhum mecanismo legal existe para estabelecer áreas
marinhas protegidas (AMPs) em alto mar.
Cobrindo quase dois terços do oceano,
que fica fora das fronteiras nacionais, o tratado fornecerá uma estrutura legal
para o estabelecimento de vastas áreas marinhas protegidas contra a perda de
vida selvagem e para compartilhar os recursos genéticos do alto mar.
Também irá estabelecer uma
conferência das partes (COP) que se reunirá, periodicamente, e permitirá que os
Estados membros prestem contas sobre questões como governança e biodiversidade.
Os ecossistemas oceânicos produzem
metade do oxigênio que respiramos, representam 95% da biosfera do planeta e
absorvem dióxido de carbono, sendo o maior sumidouro de carbono do mundo.
No entanto, até agora, as regras
fragmentadas e pouco aplicadas que regem o alto mar tornaram essa área mais
suscetível à exploração do que as águas costeiras.
Fonte: The Guardian
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos |
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