sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Praticamente metade das refeições servidas nas escolas são vegetarianas ou veganas, em Luxemburgo

 


O ano letivo que começou em setembro marcou uma grande mudança nos hábitos alimentares dos alunos luxemburgueses.

Atualmente, 44,3% dos pratos servidos nos refeitórios são vegetarianos, 5,4% veganos e 50,3% onívoros. Pela primeira vez, a soma das refeições vegetarianas e veganas está praticamente em igualdade com as refeições que contém carne.

 

Em 2020, as opções com carne representavam 86,7% dos pratos servidos. Em 2021, esse número caiu drasticamente para 69,1%, em comparação com 27,3% dos pratos vegetarianos e 3,6% de pratos veganos (ano em que começaram a ser ofertados).

 

Essa mudança começou a acontecer com a implantação do conceito "Food4future" em outubro de 2021, onde o governo se comprometeu a oferecer uma alimentação mais saudável e sustentável nos restaurantes, escolares e universitários.

 

Neste contexto, três escolas secundárias (a partir dos 12 anos de idade) lançaram o projeto piloto "Veggie Monday" em novembro de 2021, com um dia por semana sem carne na cantina escolar.

 

A iniciativa foi um sucesso, com os alunos pedindo pela continuidade do projeto. As outras escolas secundárias e a Universidade de Luxemburgo também receberam aval para ofertar a "Veggie Monday".

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

terça-feira, 8 de novembro de 2022

250 universidades dos EUA terão 44% do cardápio à base de vegetais até 2025

 


Aramark, o maior fornecedor de serviços de alimentação dos Estados Unidos, planeja fazer com que 44% de suas opções de refeições nas universidades sejam à base de plantas até 2025.

 

Esse plano de três anos vai se estender por 250 universidades de todo o país, e representa um forte aumento nas opções à base de vegetais, que atualmente representam apenas 26-30% do total de ofertas de menu da empresa.

 

Além de oferecer uma gama mais ampla de refeições aos clientes, Aramark diz que as novas metas fazem parte de sua iniciativa de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 25% até 2030.

 

Essa iniciativa é uma parceria com a Humane Society dos Estados Unidos (HSUS), que vai treinar as equipes em técnicas de culinária à base de plantas, desenvolver novas refeições para os cardápios e ajudar a expandir o marketing para que os clientes estejam cientes das novas opções.

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
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quinta-feira, 3 de novembro de 2022

A maior feira de caça da Itália é cancelada em meio a preocupações ambientais

 


Vicenza, uma cidade no norte da Itália, não vai mais sediar a maior feira de caça do país: o HiT Show (Hunting Individual Protection Target Sports).

 

O grupo que costumava organizar essa feira informou que por motivos de "valores ambientais" decidiu não propor mais esse tipo de evento.

 

O HIT recebia milhares de visitantes todos os anos e era descrito como "o ponto de referência para os amantes do mundo da caça". Os cerca de 500 expositores participantes apresentavam uma variedade de armas, troféus de caça e outros equipamentos relacionados a "esportes" sangrentos.

 

O cancelamento do HIT Show é considerado um "forte golpe" no setor de caça de troféus, segundo a organização Humane Society International (HSI). Além disso, serve como um sinal claro de que a opinião pública não apoia mais a prática.

 

Entre 2014 e 2020, a Itália importou 437 troféus de caça de espécies protegidas internacionalmente, como hipopótamos, elefantes, leões, leopardos, guepardos, ursos pardos e ursos polares. O país é um dos cinco países que importou pelo menos um troféu de rinoceronte negro criticamente ameaçado.

 

De acordo com uma pesquisa encomendada pela HSI/Europa 86% dos italianos pesquisados se opõem à caça de troféus de todos os animais selvagens.

Dizy Ayala

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terça-feira, 1 de novembro de 2022

Los Angeles está prestes a se tornar a maior cidade do mundo a se comprometer com o veganismo

 


A Câmara Municipal de Los Angeles, nos EUA, votou por unanimidade pela adoção do Plant Based Treaty (Tratado de Base Vegetal) - uma iniciativa que busca uma transição para um sistema alimentar mais sustentável e à base de vegetais.

 

Apresentado por dois membros do Conselho, o Tratado pede aos governos que restaurem os sistemas ecológicos globais, travando a expansão da pecuária, interrompendo o desmatamento e promovendo uma mudança para dietas saudáveis e sustentáveis à base de plantas.

 

"Esta resolução histórica marca uma mudança cultural vital, pois os americanos priorizam o combate às mudanças climáticas e a melhoria de sua saúde", disse Paul Koretz.

 

Se a votação do conselho da cidade for aprovada pelo prefeito Eric Garcetti, Los Angeles - que tem uma população de quase 4 milhões - se tornará a maior cidade do mundo a assinar o @plantbasedtreaty.

 

O futuro do nosso planeta depende literalmente da nossa transição para uma alimentação à base de plantas, pondo fim à pecuária, que é um dos principais contribuintes para as mudanças climáticas, com a criação de animais para alimentação, derivando em crueldade e morte de animais, e toda a poluição decorrente deste manejo, a destruição de habitats, extinção da vida selvagem, fome e doenças humanas, seca, poluição da água e zonas mortas oceânicas. Os governos mundiais precisam reconhecer essa realidade!

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
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