Ainda muito mais por uma
questão econômica do que de consciência, várias musas e rainhas do Carnaval
2022, no Rio e em São Paulo, optaram por penas sintéticas.
Em face à pandemia e o afastamento das escolas dos desfiles, nos últimos dois anos, essa foi uma maneira de reduzir custos.
O fato é que as musas, ao
desfilar na avenida, evidenciaram a beleza das penas sintéticas. Algumas delas,
inclusive, referenciaram como são mais leves e que permitem adicionar mais
enfeites, de maneira segura.
Torcendo, aqui, desde já que vire tendência.
Em se tratando daquela que é considerada a maior festa popular do mundo, mesmo eu não gostando de carnaval, substituir adereços
de origem animal das fantasias é expressivo ganho para os animais.
As diversas aves são, cruelmente, exploradas para esse fim, tendo suas penas arrancadas, estando vivas, num ciclo que se repete, várias vezes, por anos, apenas por vaidade. Aliás, assim como o uso de peles, o uso de penas, além de considerado cruel, também, já é tido como brega. Dito isso por algumas das beldades carnavalescas.
“Em outros carnavais”, a escola Águia de Ouro optou por retirar todos os enfeites das fantasias que fossem de origem animal, tendo à frente Luísa Mell como musa do carnaval daquele ano. Por isso, naquela ocasião, a escola foi rebaixada por conta da perda na pontuação quanto ao figurino.
Assim sendo, a atitude do uso de penas e adereços sintéticos é muito bem-vinda. A estética do espetáculo é mantida, sem crueldade e com consciência ecológica.
Informações: G1
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos |
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